terça-feira, 4 de outubro de 2011

Atual equipe técnica

Amigo(a) internauta, a EMEIF João Paulo II conta atualmente com uma equipe técnica formada pelas seguintes educadoras: Ana Cláudia Fernandes Soares ( coordenadora pedagógica) e Francisca Maria de Morais Forte (coordenadora pedagógica).
Diariariamente, as duas profissionais trabalham desenvolvendo projetos e dando todo o suporte pedagógico necessário para o bom funcionamento da escola.
Nas próximas postagens, vamos conhecer melhor o trabalho destas duas profissionais.


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Artigos para Reflexão

Amigo(a) internauta, a série "Artigos para Reflexão" está de volta. Neste novo texto, o segundo da série, a Supervisora Escolar Gláucia Lessa aborda o incentivo a leitura e a produção textual. Logo em seguida, confira também uma matéria sobre o PAI (Período de Acompanhamento Intensivo). Uma ótima leitura e navegação para todos.

O incentivo a leitura e a produção textual são temas de destaque na EMEIF João Paulo II

O analfabetismo escolar é sem duvida um dos graves problemas enfrentados pela educação nos tempos atuais em nosso país, não somente por ser entrave ao desenvolvimento social, mas, por não permitir que todas as pessoas tenham acesso aos bens culturais, ao conhecimento produzido pela sociedade, enfim, à possibilidade de crescimento pessoal, profissional e social.
O objetivo desse texto não é aprofundar sobre essas discussões até mesmo porque elas não são novidades para alguns, mas relatar um pouco sobre a realidade da escola supracitada, enquanto instituição que enfrenta essa problemática há alguns anos, e onde se tem conseguido avanços significativos através de determinadas ações. Antes de iniciar as reflexões, é oportuno definir esse termo analfabetismo escolar para haver melhor compreensão das análises feitas.
Considero, a partir de leituras de Emilia Ferreiro, Ana Teberosky, Artur Gomes de Morais, Magda Soares, entre outros, que a melhor definição de analfabetismo escolar seja “todos os processos de não acesso e da não completude da aprendizagem da língua escrita, ou melhor, a não utilização social desse bem cultural”. Vale a pena destacar que segundo os parâmetros curriculares nacionais em língua portuguesa: “A conquista da escrita alfabética não garante ao aluno a possibilidade de compreender e produzir textos em linguagem escrita”.
Tomando por base as considerações acima, acredito que analfabeto escolar sejam também as crianças que ao vencerem essa etapa inicial de relação do escrito ao falado, de decodificação e codificação de palavras e frases, não prosseguem em sua aprendizagem da linguagem escrita, e como conseqüência não utilizam com competência essa ferramenta. Alguns alunos estancam nesse processo, não compreendendo que a escrita é algo valioso e que deve fazer parte de sua vida escolar e social, de forma a ajudá-lo a se apropriar de novos saberes e instumentalizá-lo a intervir na vida social com mais igualdade.
Essa concepção ampliada do processo de alfabetização é fundamental para a reflexão diária do professor e da formulação da proposta pedagógica para essa área da língua portuguesa nas séries iniciais. Hoje, percebo com mais clareza de que as concepções refletem diretamente no fazer pedagógico do professor, e que essa questão na prática é bem mais complexa do que muitos autores já sinalizaram. Na realidade há um longo caminho a percorrer. Se o professor não tiver a compreensão exata do que é esse processo, com certeza haverá retrocessos e estagnações na aprendizagem da criança. Como falei anteriormente, não é fácil, é necessário muito estudo e preparo para fazer uma intervenção eficaz.
É a partir dessa reflexão que estamos a algum tempo estudando, discutindo com os professores estratégias de ensino capazes de dar respostas para as demandas apresentadas pelos alunos nas questões de leitura e produção textual. Além do projeto de leitura que comentamos no texto anterior, estamos com algumas iniciativas que tem como meta incentivar, motivar e possibilitar o incentivo a leitura e a produção textual. É claro que com ajuda, colaboração e empenho direto do professor. Dentro dessa perspectiva podemos citar, entre nossas ações:
1. A Biblioteca Ambulante / Tenda da Leitura, com o acesso a vários gêneros textuais.
2. A produção de apostilas de produção de texto para as salas de Jardim I, Jardim II, 1º e 2º anos, que tem como objetivo colocar essa temática como proposta de todas as séries, além de aproximar desde cedo o contato com essa atividade. É lógico que cada uma tem suas especificidades de acordo com o nível de desenvolvimento das crianças.
3. Diagnóstico de todas as turmas de 1º a 5º séries, em relação aos aspectos de leitura e produção textual. Realizado no 1º e 2º semestres, e debatido com os professores nos conselhos de classe.
4. Promoção de sessão de estudos em formato de cursos, através de módulos planejados no foco da necessidade do professor, na temática de leitura e escrita. Os estudos e reflexões são levados a sala de aula, com as atividades propostas de cada módulo (infelizmente, devido a reforma física da escola, essa ação não está sendo realizada), mas, para ela não “morrer completamente” iremos proporcionar Chats com as discussões das sessões que já aconteceram.
5. O PAI (Período de Acompanhamento Intensivo) que é o momento destinado ao acompanhamento dos alunos que ainda não avançaram na aprendizagem na leitura/ escrita (acontece no 1º e 2º semestre).
6. Análises das produções de texto das 3ª, 4ª e 5ª séries para encaminhar propostas de intervenção pedagógica.
7. Publicação do livro de cada sala com as melhores produções de texto de cada aluno no final do ano. Esse ano por questões de calendário faremos a II mostra literária com a apresentação do livro virtual, já que não haverá tempo hábil para levar o esboço dos livros a gráfica.
Essas são algumas das ações pedagógicas realizadas na escola com foco na leitura e produção textual. Sabemos que não é uma tarefa fácil, muitas delas foram e serão redimensionadas para atingir nossos objetivos, no entanto temos clareza de que estamos no rumo certo, já que boa parte dessas iniciativas teve origem em momentos de discussões com os professores e nas observações do dia-a-dia em contato direto com os alunos. Como diz Jussara Hoffman: “Quando seguimos as setas, o desconhecido e o inesperado não assustam mais, porque se tem a confiança de que elas nos manterão no rumo certo”.
Penso que se conseguirmos continuar nessa trajetória, não somente com esses projetos redimensionados, mas com novos que virão com certeza, estaremos formando leitores e produtores de texto, capazes de serem protagonistas de sua aprendizagem e porque não dizer, de sua própria história.
Gláucia Soares Lessa
Supervisora Escolar

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Período de Acompanhamento Intensivo

A EMEIF João Paulo II iniciou em Outubro o PAI (Período de Acompanhamento Intensivo) nas salas de 2º e 3º anos. O objetivo do PAI é trabalhar as dificuldades dos alunos no que concerne ao eixo leitura e escrita. Até o final do mês serão concluídas todas as ações, sendo que, a 2ª etapa do PAI acontecerá no mês de Fevereiro.
O PAI é uma experiência pedagógica que já vem sendo desenvolvida na escola desde o ano passado e, graças ao sucesso alcançado em 2007, está sendo mais uma vez realizada em 2008. O PAI reafirma o compromisso da EMEIF João Paulo II com a educação de qualidade para os seus alunos e é mais uma das iniciativas da escola destinada a melhoria da aprendizagem dos estudantes.

Produções de Texto

A Coordenação Pedagógica da EMEIF João Paulo II está fazendo a análise das produções textuais das salas de 3º, 4º e 5º anos. O objetivo maior é trabalhar a leitura e a produção textual para a melhoria das produções feitas pelos alunos. Vale ressaltar que todo este trabalho é feito em conjunto com os professores sendo que, no próximo planejamento, será feita a devolução da 1ª análise para encaminhamento e agendamento de uma nova data para as próximas análises das produções textuais.

domingo, 15 de junho de 2008

Artigos para Reflexão

Caros internautas, a partir deste momento você terá oportunidade de ler alguns artigos da coordenação da EMEIF João Paulo II, eles falam um pouco sobre o nosso trabalho, as nossas reflexões e você poderá opinar sobre elas. Espero contar com a contribuição de todos. Logo abaixo você lerá o nosso primeiro artigo que fala sobre “a menina dos nossos olhos”: O projeto de leitura. O próximo será sobre sessão de estudos e apostilas de produção de texto.
Um abraço, Gláucia.

Projeto de Leitura e Biblioteca Ambulante: uma experiência que dá certo.

Um dos principais desafios da escola atual é estimular as crianças e jovens a descobrir o universo maravilhoso da leitura, dessa afirmação podemos constatar que parece ser algo fácil, tendo em vista o acervo literário enviado às escolas pelo MEC nos últimos anos. Entretanto quem conhece de perto a realidade das escolas percebe que não é tão simples assim. Entregar o livro a uma criança e a um jovem ou limitar a leitura ao livro paradidático, obrigatório das escolas particulares, não é garantia de que se vai atingir o objetivo de fomentar o gosto pela leitura, mas impor uma obrigação que pode se transformar em algo penoso. Como também deixar o estudante a vontade para tirar um livro de empréstimo na biblioteca pode ser privilégio de poucos, e nem mesmo assim não há garantia de transformá-lo em um leitor. E, no caso dos alunos de escolas publicas, ainda é algo mais preocupante tendo em vista que muitos não tem acesso a livros, revistas e jornais no seu contexto familiar.
Foi a partir dessa reflexão que redimensionamos o projeto de leitura da EMEIF João Paulo II, que a cada ano vem sendo reformulado a partir dos acertos e erros dos anos anteriores. Inicialmente tínhamos pensado em oportunizar o contato de leitura para as nossas crianças a um maior número possível de gêneros textuais, elegendo um a cada mês, não no sentido de estudar apenas este eleito a cada mês, mas de possibilitar as trocas entre as salas de aula dos estudos feitos com um gênero. A esse momento denominamos de culminância dos gêneros. A titulo de exemplo, ao estudar os contos e as fábulas, cada sala ficava encarregada de apresentar para as outras salas o resultado do que foi estudado com: dramatizações, debates, elaborações de textos produzidos por eles, entre outros, desde a Educação Infantil até a 5ª série.
Essa etapa foi muito importante por ter proporcionado o incentivo as leituras desses gêneros, mas percebemos que precisávamos ir mais adiante, além disso, precisávamos, juntamente com essa ação, de algo que desse mais acesso as crianças ao acervo de livros da escola, principalmente os livros enviados pelo projeto UNIESCOLA. Na nossa compreensão um acervo maravilhoso que tem livros dos diversos autores da literatura infantil e cearense. Para nós era angustiante ver aqueles livros dentro do armário sem serem utilizados por todos. E com certeza o diagnóstico das turmas apressou ainda mais esse novo olhar sobre o projeto de leitura. Constatamos que muitas crianças tinham dificuldades em leitura e interpretação de textos e como conseqüência em produção textual. Fato conhecido de todos, mas que causou preocupação porque já há algum tempo estamos almejando acabar com o analfabetismo escolar de nossa escola. Tomamos algumas decisões, entre elas implementamos a biblioteca ambulante, para nós idéia inovadora, já que tem formato diferente das existentes em outras instituições. A idéia é, além de levar os livros até a sala de aula para apreciação, leitura e empréstimo, criar uma atividade de abertura, em que o professor responsável irá motivar as crianças a entrar no mundo da leitura e dos livros. E assim muitas idéias foram surgindo e ao nos reunirmos (coordenação, professora Raquel, responsável pelo projeto, como também contamos com a valiosa contribuição dos professores Marcus e Juracy) criamos a fada das letras para interagir com as crianças da Educação Infantil a 3ª série e a Bruxa Hildegarda para as 4ª e 5ª séries. Além dessas foram pensadas outras atividades e a tenda da leitura, outro espaço que também foi pensado para a biblioteca ambulante, atualmente na EMEIF João Paulo II existe esse espaço em caráter oficial.
A experiência é muito interessante por que comprovou todas as reflexões anteriores e atingiu os nossos objetivos. Não posso afirmar que em sua totalidade porque para isso tem que ter o envolvimento do professor regente da sala visitada, mas posso afirmar que em boa parte com certeza nós tivemos sucesso. As crianças ficavam ansiosas e aguardando o dia destinado a sua sala, faziam trocas de livros, queriam mais de um livro para levar para casa, os pais, os vizinhos liam para as crianças da Educação Infantil e para aquelas que ainda estavam em processo de alfabetização. Realmente foi um sucesso, porque envolveu e motivou muitas pessoas.
Acredito que um aspecto importante para a qualidade da escola pública, seja o envolvimento do grupo e as trocas de idéias e experiências, porque muitas das idéias e dos projetos de nossa escola se devem ao fato de termos professores e pessoas que compartilham, enriquecem e complementam o que inicialmente é apenas uma idéia e se transforma em um sonho realizado. Como dizia Paulo Freire “ ninguém se educa sozinho, as pessoas se educam em comunhão”. O mais importante dessa experiência talvez seja que sabemos onde queremos chegar e como iremos chegar, a cada passo, a cada momento, a cada encontro. Esta caminhada será determinante, enriquecedora, tanto para o educando como para o educador, portanto, fica aqui um convite especial a todos, vamos entrar neste mundo das letras, das idéias e dos sonhos.


Gláucia Soares Lessa
Supervisora Escolar da EMEIF João Paulo II

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Coordenação Pedagógica

A EMEIF João Paulo II conta com o serviço de coordenação pedagógica desde o ano de 2004. Fazem parte da coordenação pedagógica a supervisora escolar Gláucia Soares Lessa e a orientadora educacional Francilíbia Cunha Frota Teixeira. A prioridade de suas ações está focada na melhoria do ensino e numa educação de qualidade social. Estas metas perpassam pela formação continuada do professor, além da formação integral do aluno. Nesta perspectiva, a coordenação pedagógica está oportunizando e acompanhando as seguintes formações a serviço de seu corpo docente.
Para a Educação Infantil e 1ªs séries, estudos sobre literatura infantil, encabeçados pela professora Alessandra Raquel. Para as 2ªs séries, oficinas de estudo com a professora Elizabeth Bastos, focando a linguagem oral e escrita numa perspectiva construtivista de alfabetização e letramento. Para as 3ªs, 4ªs e 5ªs séries será ministrado um curso de produção textual, leitura e escrita, por Gláucia e Francilíbia. Seu objetivo maior, além da apropriação pelo professor desse conhecimento, é levá-lo a uma reflexão crítica do seu fazer pedagógico diário para que, a partir de então, ele possa avançar em seu desenvolvimento profissional.
Na busca de despertar o interesse e o amor das crianças pela leitura, criou-se um local na escola especialmente para esse fim: A Tenda da Leitura. Nela, as crianças têm a oportunidade de ouvir histórias, expressarem-se sobre elas quando sentirem vontade e levarem em forma de empréstimo livros de literatura infantil para casa.
Lá estão sendo formados, a partir desse ano, grupos de teatro infanto-juvenis nos turnos da manhã e da tarde para atender os alunos no contra turno. O objetivo da formação desses grupos teatrais é poder desenvolver os talentos e habilidades inatas, dar acesso às crianças com dificuldades de aprendizagem a possibilidade de despertar o prazer e o interesse pela leitura, além de favorecer a socialização dos alunos portadores de NEE, dos outros alunos e também dos tímidos e acanhados.
Duas são as professoras que estão coordenando esses grupos teatrais. A professora Aurila no turno da manhã e a professora Raquel no turno da tarde.
Com o intuito de superar as dificuldades de aprendizagem das 3ªs séries (universo em que se diagnosticou maior índice de alunos não alfabetizados), desenvolve-se um projeto de Sala de Leitura que tem a frente a professora Elizabeth Bastos.
Ao longo dessa trajetória de trabalho muitos desafios foram vencidos e muito se avançou pedagogicamente, no entanto, a conquista maior dessa equipe ainda está em processo; acabar com o analfabetismo escolar nesta instituição de ensino.
Francilíbia Cunha Frota Teixeira
Orientadora Educacional

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Sejam bem vindos

Sejam bem vindos ao espaço virtual do Corpo Técnico da EMEIF João Paulo II.